"É a vida!" - A sombra branca do irreal imperceptível

[imagem: autor desconhecido]
A citação de John Gray acerca do papel dos media na construção da consciência, na altura inscrita a propósito da utilização de meios de comunicação e da inteligência artificial levou-me, mal a tinha escrito, a pensar no texto de José Gil, texto que abre o livro Portugal, Hoje - O Medo de Existir.
Este texto, reproduzido abaixo, leva-nos a pensar numa nova forma de apreensão da realidade, nas novas convenções, frutos da incessante actividade mediática. A superprodução de informação, a banalização da tragédia, o contraponto da boa disposição de fim de noticiário que nos leva a pensar que, afinal de contas, tudo está como devia ser, tudo é equilíbrio natural, que tudo há-de entrar nos eixos enquanto houver luz ao fundo do túnel, enquanto houver uma cria de panda que nasce e que é noticiada após todas as tragédias humanas. É uma análise exaustiva e controversa da sociedade de informação e da sociedade consumidora de informação e das implicações sociais e governativas do alheamento e do desfazamento entre a realidade e o tempo presente.
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