Às voltas com a consciência e Brutus 1
"Na pré-história evolutiva, a consciência aparece como um efeito secundário da linguagem. Hoje, é um subproduto dos média."John Gray, Sobre Humanos e Outros Animais, Asa Editores, Lisboa, 2007
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A citação acima irá talvez parecer despropositada quando tivermos chegado ao final deste post. Poderíamos facilmente encaixá-la numa outra situação qualquer, como num texto de José Gil que será aqui reproduzido e que tem a ver, realmente, com a profunda influência dos média nas consciências - individual e colectiva.
Ao falarmos em consciência e média, pensamos de imediato em coisas como as convenções reinantes acerca de novas formas de apreensão da realidade - daí o José Gil - , falamos de comunicação. Mas falamos sempre da comunicação como tendo, no mínimo, um emissor e um receptor. No mínimo, pensamos na comunicação com um propósito, definido ou não, mas consideramos ser esta algo dependente, pelo menos, de uma qualquer programação que obedece a um objectivo: o exemplo de um semáforo que, não sendo consciente, emite sinais dirigidos a receptores que têm a capacidade de os descodificar segundo as convenções existentes. Sinais programados por alguém cujo propósito é o de regular o tráfego.
O que pretendo dizer é simples: o acto de comunicar pressupõe um nível de consciência que, por "básico" que seja, define o teor e o objectivo da mensagem. São palavras minhas e naturalmente sujeitas a correcção [ah! pois! a caixa de comentários...]
E a minha confusão começa aqui:
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